terça-feira, 2 de julho de 2013

No silêncio há ecos

Dizem que falo nas entrelinhas, que quero que adivinhem o que penso; mas não é bem assim não. Acho que falamos até com o olhar, com o nosso silêncio, se tem que ter sensibilidade para me ler.
Como disse Lemisk, " Repara bem no que eu não digo ".
O corpo fala.
Tem horas que o melhor é calar...
Acho a sinceridade umas das minhas qualidades,  a fuga uma das minhas defesas e o silêncio uma das minhas sabedorias adquiridas com a vida.
Sei calar quando preciso, mas também sei gritar aos quatro cantos quando acho coerente.
Saber a hora de falar e de calar são exercícios diários.
E entre calar ou falar , prefiro o silêncio de uma boa reflexão.
Não irá ficar sem respostas quando me indagar, mas ficará com o eco do meu silêncio quando injusto me acusar.
Defenderei meus princípios e minhas verdades sempre, mas nunca vou me impor na sua vida.
Calo-me diante da ignorância, mas não diante da injustiça.
Respeito;
me recolhendo quando não sou solicitada.
Quem muito fala sem pensar , ouve o que não quer.
Entenda-me quando eu precisar do silêncio para me achar...

Fonte foto: Flávia Corrêa