
Quer ir? Vai lá...
Segue suas próprias ideias.
Descobri que o que tens pra viver eu não posso poupa-la.
Queria te guiar, mas você não quis; então vá sozinha.
De um jeito ou de outro estarei aqui, ou pra te dar apoio ou pra te ajudar a curar as feridas.
Não é que te desejo mal, só vejo com os olhos da experiência. Mas a minha experiência não te serve pra nada, então passe pelo que tens que passar.
O meu amor diante do que tens pra viver se tornou incomodo, a minha preocupação desnecessária, e os meus conselhos lhe causam indignação e nada então posso te poupar.
Não posso amenizar suas dores.
Então me calo.
Me recolho diante da impotência de ajudar quem não quer ser ajudado.
E te deixo livre pra suas escolhas e consequências.
Fonte foto: Flávia Corrêa