sábado, 8 de junho de 2013

Nossos medos e nossas coragens

Mesmo quem fala que não os tem, sente medo. Apenas disfarça melhor, ou sempre que ele aflora distrai o pensamento.
O medo quando não exagerado é benéfico.
Temos medo do desconhecido, do escuro, do bicho-papão, do amor não correspondido, da solidão, da paixão desmedida, das perdas, da morte, da incapacidade, de não ter controle das situações, de altura, de bichos, de pesadelos, de arriscar, de perder nossa mãe; medo de quase tudo...
Temos até medo de ter coragem demais!
O medo nada mais é que uma defesa.
Só não se pode ter medo de viver.
A vida é inconstante, as pessoas pensam diferente, tudo é uma loteria.
Não deixe de amar por medo, as possibilidades de dar certo ou errado são sempre 50% de cada lado. Não deixe de viver por medo de sofrer. Só se aprende com as experiências.
A coragem tem que ter medida e o medo também, porque então se tornam doença e inconsequência.
Somo o resultado de vivências. Ninguém hoje é igual há dez anos atrás. E essa mudança se deve tanto a coragem quanto ao medo que se teve de viver.
Somos frutos desses sentimentos; e cada experiência vale a pena.
Fale do seu medo, enfrente-o; assim ele perderá força, assim você o supera.
E se não entenderem os seus medos, é porque estas pessoas não tem coragem de encarar os seus próprios medos se julgando fortes demais.
Sempre vale a pena, a cada superação ou desistência, nos conhecemos mais, e quanto mais se conhece, mais autocontrole e sabedoria se adquire, e menos poder de nos persuadir tem pessoas que julgam suas fraquezas, que se julgam inabaláveis.
O medo ( não o pânico ) é saudável de se ter tão quanto qualquer outro sentimento que nos faça pensar, refletir e nos tornar pessoas melhores.
Precisa-se ser muito corajoso pra assumir nossos
medos.

Fonte foto: Diego Fernandes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vamos interagir?