segunda-feira, 25 de março de 2013

Diálogo entre duas amigas sobre os homens de hoje

   __ Será que os homens estão ficando frouxos?__ Perguntou uma amiga minha.
   __Não é isso, eu acho é que estão acomodados; por que correr atrás, se eles tem mulheres tão fáceis ao seu dispor? É mais cômodo esperar elas tomarem iniciativas. Ter trabalho para quê? Então se contentam com o que está a mão, ao alcance.
Contrariando Machado de Assis, para que se esforçar para pegar as maçãs do topo , se do meio da macieira até embaixo existem também maçãs? Talvez não tão suculentas, não tão viçosas, mas, matam a fome momentânea.
Não se tornaram frouxos e nem menos homens, talvez sem atitude, sem ambição e pretensão de achar mulheres de valores morais, princípios, ou talvez apenas se acovardaram com medo de se apaixonar, da independência financeira, psicológica e emocional dessas mulheres.
Ainda existem homens que prezam a conquista e o cavalheirismo, que se excitam como os desafios,  que gostam  de gente que acrescenta, que não se subestimam.
Hoje em dia , minha amiga, eles também são inseguros, e não gostam de se arriscar, preferem ter na mão o simplório do que se esforçar  e conquistar.
Mas existem exceções.
Só não podemos nos igualar e achar que isso é normal, temos que exigir homens que nos façam vibrar, nos façam sentir importante. Contentar-se com pouco só para não ficar sozinha é muito deprimente.
Selecione sim.
Mulheres como nós são raras, apenas não nos descobriram ainda ( risos ). Há felicidade em estar sozinha. Somos boas companhias para nós mesmos.
Energia atrai, e como o homem tem muito instinto , sente isso. Cuidado para não atrair aproveitadores que sentem o cheiro da sua carência.
Seja segura, goste de você, atraia homens que também se sintam assim. Admirar o outro é um dos fatores que faz relacionamentos darem certo.

Fonte foto: tirada da internet

sexta-feira, 22 de março de 2013

Quando quiser, estou aqui

Estou chegando a conclusão que não podemos poupar ninguém de passar por aquilo que tem que passar, de que não protegemos quem não quer ser protegido, de que conselhos não pedidos, são palavras jogadas ao vento.
Quem decide quando parar de sofrer, de fumar, de engordar, é a própria pessoa.
O meu tempo é diferente do outro.
A minha capacidade de entender, de suportar, de me resignar, também é diferente de pessoa para pessoa.
Não posso ficar dando "murro em ponta de faca", se não querem ser ajudados.
Dói você saber o que vai acontecer lá na frente, você querer poupar, você querer ensinar o caminho mais fácil, você ver quem se ama padecer por não te escutar.
Só me resta estar aqui para acolher.
Experiência nossa, realmente não serve para os outros.
O amadurecimento vem com o tempo e com as próprias vivências.
Seria mais fácil aprender pelo amor, mas isso também se aprende com o sofrimento; a partir de uma determinada fase da vida, quando já quebramos muito a cara, quando já não escutamos os conselhos de quem nos ama; pensamos duas vezes antes de agir por impulso, de agir  somente pelo sentimento, de agir sem pensar no amanhã.
E ainda tem gente que nunca aprende!
Faz parte também da nossa missão conviver como pessoas assim difíceis, elas crescem e nós também. Aparamos arestas, e com o constante atrito nos polimos, nos moldamos a realidade da vida.
Não é por acaso que estão no nosso caminho.
Cada um sente de um jeito, da uma dimensão específica para o seu problema e lida de formas diferentes com a dor, com a alegria, com o amor, com as dificuldades.
Só não podemos viver a vida do outro. Não podemos passar pelo que o outro tem que passar...
Paciência, resiliência, altruísmo e muita sabedoria para lidar com as pessoas e seus sentimentos e nunca julgar, como diz a música "cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".

Fonte foto: Flávia Corrêa

sábado, 16 de março de 2013

Resgate do cavalheirismo

Nós mulheres, pelo menos a maioria, lutamos sim por igualdades com os homens, mas queremos resgatar o cavalheirismo.
Ser cavalheiro não é ser machista; gostar de homens cavalheiros não nos faz retroceder.
Me encanta um homem que conquista e saber ser sensível ao mesmo tempo!
Puxar uma cadeira, abrir uma porta do carro, pagar uma conta, mandar flores, esperar ela entrar para depois tocar o carro, enfim, são esses pequenos gestos que diferenciam um homem.
Gostar de cafajestes, é coisa pras adolescentes imaturas, nós mulheres maduras gostamos da arte de quem já tem experiência e usa a educação, a finesse, o entendimento da nossa feminilidade, a sensibilidade de saber que uma mulher gosta de ser cortejada; gostamos de homens maduros e cavalheiros.
Ser cavalheiro não faz do homem ser menos homem, não o faz ser bobo, não o torna bonzinho o tempo todo, isso tudo depende de pessoa para pessoa; mas , pode ter certeza que entre um homem cavalheiro e um grosso, preferimos o que nos cria admiração, o que nos faz sentir importantes.
Ser cavalheiro é ser perito na arte da conquista, é saber que usando isso está selecionando as mulheres que conquista.
Ser cavalheiro não impede do homem ter "pegada", do homem ser sedutor, isso é apenas um complemento.
Cavalheirismo está em alta!

Fonte foto: essa foto foi tirada da internet, não sei o autor, se alguém souber me avisa q eu coloco os créditos.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Preso sem correntes

A nossa fragilidade me espanta. Casos e mais casos de depressão, de melancolia, de violência física e psicológica...
O que fazer para ajudar quem se ama a sair desse buraco?
Auto estima  baixíssima, culpa, tristeza, não ver solução e nem ver como sair do fundo do poço, são apenas alguns sintomas.
Julgar estando de fora, falar que a pessoa gosta de sofrer, de apanhar, é fácil,, tomar alguma atitude, ajudar, ser solidário é difícil.
Precisamos olhar o outro com um olhar mais compreensivo, com mais amor, entendendo a sua dor.
O que eu não posso é ver quem eu amo sofrer e não fazer nada.
Culpar o outro do próprio sofrimento é intolerância demais, ninguém está envolto num mundo de dor, de tristeza, de violência, por escolher estar ai, pode até ter sido levado para lá por suas ações, mas como somos diferentes  uns dos outros, pode-se não estar dando conta  de sair dessa situação, pode-se não estar conseguindo ver saída.
Quem está de fora vê de um jeito, quem está dentro de outro, com outra dimensão.
Se não pode ajudar, não julgue.
Estamos todos sujeitos a ter problemas psicológicos, a estarmos presos sem correntes nos prendendo.
Posso pecar por excesso de amor, mas não por omissão; de alguma forma vou ajudar a quem eu amo e está sofrendo, não vou ficar parada esperando o pior acontecer para depois tomar uma atitude.
Que Deus me dê forças e para todos que estão sofrendo direta ou indiretamente com esses tipos de problemas.

Fonte foto: Diego Fernandes

quarta-feira, 6 de março de 2013

Será que fiz o que tinha que ser feito?

A única coisa certa que temos na vida é a morte, pode parecer paradoxo,mas é apenas uma certeza inquestionável.
Fico pensando aqui, como ficariam as pessoas se eu partisse.
Como eu vou ficar  é uma incógnita, mas como as pessoas vão ficar é sugestivo, imaginável.
E também tenho uma certeza, de que a dor vai passar, a saudade vai ficar e a vida vai continuar.
Será que criei bem os meus filhos para saberem levar a vida?
Será que colocarão o que lhes ensinei em prática?
Será que deixarei amigos, que irão lembrar de mim com carinho?
Será que alguém lembrará de mim como um amor, uma metade que se foi?
Não tenho intenção de morrer tão cedo, mas pensar sobre isso é uma maneira de reavaliar como estou vivendo o agora, o que deixarei para quem fica, para os meus descendentes.
Estou fazendo história; fazendo que o mundo depois de mim valha a pena? Estou deixando exemplos? Deixarei um caminho de amor por onde passei? Perdoei e pedi perdão antes de ir? Falei  que eu amo o suficiente para não ter peso na consciência por omissão? Tive fé?
Responder essas indagações, faz eu querer viver mais; viver para deixar um legado de exemplos, de amor, de fé, de perdão, pois ainda não fiz nada pelo outro, preciso viver para exercer o amor ao próximo e ai sim ser lembrada com carinho.

Fonte foto: Flávia Corrêa

sábado, 2 de março de 2013

Sentir-se útil

O ócio nos faz dar dimensões absurdas aos problemas, nos faz criar problemas  e nos dá uma sensação de não ter tempo para fazer nada.
Quando mudamos o foco, priorizamos o trabalho; não deixamos de sentir, mas essa dimensão, esses problemas, não são colocados em primeiro plano; arrumamos tempo, organizamos ele para conseguir administrar a vida.
Amo essa correria do dia a dia, e fazer o que te dá prazer tendo isso como seu trabalho, é muito gratificante.
Como o dia fica pequeno até para pensar!
Deixamos de lado tanta bagagem que carregamos  sem necessidade quando ocupamos nossa mente.
O trabalho é coisa divina, é terapia, e agregar.
Sentir-se útil dá vitalidade, é sentir-se vivo literalmente.
Uma terapia remunerada (risos).
A cabeça vazia realmente é uma oficina de maus pensamentos.
Ocupar-se é se tratar. É fazer bem ao seu psicológico.
Todos os problemas, dúvidas, sofrimentos , estão ainda aqui, só que menores.
Muda-se a perspectiva, cria-se novas expectativas, só que agora encima do seu poder de transformar seus sonhos profissionais em realidade.
O trabalho realmente dignifica o homem. E quando feito com prazer, se torna um novo lazer em sua vida.


Fonte foto: Flávia Corrêa